Você está preparado para o futuro? Confira 8 tendências que podem te ajudar.

São muitos os fatores que influenciam a permanência de profissionais e empresas no mercado. Algumas vezes existem sinais que vem sendo dados ao longo do tempo, alertas que não percebemos. Fique atento para alguns deles e veja quais competências você ou sua empresa precisam aprimorar.

Fatores que há anos são comentados!

Concorrência profissional e de mercado: cada vez mais profissionais e empresas que dispuserem de talentos que atendam as novas demandas e estejam dispostos a aprender com os novos desafios estão à frente. Não importa mais em que lugar, idade ou diplomas.

Tempo de empresa: o tempo de empresa pode significar muito, mas também pode significar comodismo. Depende como o profissional e a empresa conduzem este processo. Há anos as pessoas já permanecem cada vez menos nas empresas. O problema é o profissional não planejar a carreira, não se aprimorar para alcançar alta performance, e às vezes desejar outra oportunidade e não possuir competitividade para lançar-se a novos desafios. A empresa por sua vez fica dependente de profissionais que não atendem expectativas porque não se preparam para as novas demandas. Demissões e pedidos de demissões devem doer cada vez menos.

Tecnologia: O que é o mundo digital? O que é o pensar digital? Definitivamente empresas e profissionais que não investem em tecnologia estão fora. Por favor parem de colocar no currículo que possuem domínio do pacote Microsoft Office, se pressupõe que um profissional conheça, que é o mínimo em se falando de tecnologia.  Além de estar atento às novas tecnologias o grande diferencial é saber dispor delas como solução para os problemas a serem enfrentados. Ser digital é ter o modelo mental digital.

Globalização econômica: as relações com empresas de diversos países, vendas e compras de empresas estão sendo diárias. Logística, comércio exterior, novas leis, ajustes diários para que tudo funcione independentemente do lugar, origem da empresa e se os profissionais são da Suíça, dos Estados Unidos ou do Brasil, são cada vez mais comuns. Crie oportunidades de se inserir trazendo soluções para os conflitos.

Estudar pra quê? piada né? É velho saber que o profissional competente e a empresa com alta performance estudam e atuam para se desenvolver o tempo todo! No entanto, as empresas estão cada vez mais fartas dos profissionais que se colocam como os que sabem tudo e com isso tem pouca disponibilidade para aprender e se “adaptar criativamente” ao contexto. Estudar, estudar, estudar, e agora num novo formato “aprender sozinho”, ser independente no aprendizado. Essa conversa que tudo precisa de curso e professor está fora de propósito. Precisamos sim de educadores para discutir, para ir além, nos fazer pensar, não mais para repetir o que está no livro e agora no Google. Busque cursos e escolas que promovam o pensar, e além disso, se dedique a estudar sozinho, os resultados são impressionantes.

Fatores mais recentes:

Home office: lembro que há mais de 20 anos atrás ainda trabalhando em empresa na área de recursos humanos minha gestora Elisa Sangiovanni, sempre a frente do seu tempo, propôs que trabalhássemos uma vez por semana em casa nos projetos que exigiam mais estudo, maior concentração. Talvez por pouca visão da equipe nunca ninguém o fez. Ou talvez o modelo mental não nos permitiu. Hoje saber trabalhar em casa tem sido um desafio. Uns se adaptaram outros não, o fato que cada vez mais essa é a nossa realidade. Independente da pandemia este modelo veio pra ficar! Então faça do seu home office o melhor possível.

Produtividade, lugar, horários: trabalhar em casa para alguns ainda parece férias, para outros um fardo, para alguns escapar dos olhares do chefe. Cada empresa adotou um método de acompanhar a produtividade, mas depende mais de um modelo mental de que horários de trabalho, os resultados aparecem. Cada empresa está criando um formato que se adeque a demanda. Esperamos que a legislação veia a contribuir para esta nova realidade. A demanda urge por maior flexibilidade para que esta relação seja mais fluida para ambos, empresa e profissionais.

Crie uma nova profissão: sem dúvidas cada vez mais profissões estão surgindo diante do que falamos acima. Novas demandas, novas tarefas, mais tecnologia, mais interface entre culturas diferentes. Vivemos avanços nas relações de trabalho, exige-se mais competências relacionais, estratégicas e de gestão como a necessidade de saber se gerir e gerir pessoas. Então, diante deste quadro pense qual profissão pode iniciar com você?

E lembre-se: “Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas!” (Nietzsche)